domingo, 25 de novembro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
os galhos
João, um cara pegador, sabia que ela havia o deixado.
Não haviam provas, não viu nem ouviu nada, nem sequer um motivo aparente, mas tinha certeza disso.
Decidiu, com todas as suas forças, vingar-se; jurou que iria sair e provar toda a sua capacidade como homem: satisfaria uma mulher, conquistaria seu mojo novamente e, melhor de tudo, mostraria a ela que havia a superado, quando se encontrarem por acaso numa bodega ou num supermercado qualquer.
Não haviam provas, não viu nem ouviu nada, nem sequer um motivo aparente, mas tinha certeza disso.
Decidiu, com todas as suas forças, vingar-se; jurou que iria sair e provar toda a sua capacidade como homem: satisfaria uma mulher, conquistaria seu mojo novamente e, melhor de tudo, mostraria a ela que havia a superado, quando se encontrarem por acaso numa bodega ou num supermercado qualquer.
Era noite, a cerveja ia e voltava, e todos demonstravam estarem contentes. Enquanto isso, João sentia a pressão de seu ego sobre sí e, ao mesmo tempo, a força e a fraqueza do homem dentro dele, ao pensar nela com outro.
A música não o ajudava, muito menos o incentivava.
Seu telefone tocou, era um amigo convidando-o para uma festa
Pensou: "Tô dentro", após isso, no seu telefone veio a voz de uma "amiga" que não via havia muito tempo - "Ei, vem pra cá, quero te ver!".
Seus pensamentos em relação ao convite foram para o espaço.
Sabia que era a chance que precisava, mas por uma repulsa, que inexplicavelmente o dominou após a requisição da moça (talvez pela falta de obstáculos), chegou à conclusão de que tudo o que mais queria era sua casa, um lugar seguro para pensar a respeito do que acabara de acontecer.
Terminou calmamente a conversa, mantendo sua (com)postura de cara pegador. Desligou o telefone, e foi para casa tomar um trago.
Ainda não descobriu o que aconteceu naquela hora,
nem se há de fato um par de galhos em sua testa.
A música não o ajudava, muito menos o incentivava.
Seu telefone tocou, era um amigo convidando-o para uma festa
Pensou: "Tô dentro", após isso, no seu telefone veio a voz de uma "amiga" que não via havia muito tempo - "Ei, vem pra cá, quero te ver!".
Seus pensamentos em relação ao convite foram para o espaço.
Sabia que era a chance que precisava, mas por uma repulsa, que inexplicavelmente o dominou após a requisição da moça (talvez pela falta de obstáculos), chegou à conclusão de que tudo o que mais queria era sua casa, um lugar seguro para pensar a respeito do que acabara de acontecer.
Terminou calmamente a conversa, mantendo sua (com)postura de cara pegador. Desligou o telefone, e foi para casa tomar um trago.
Ainda não descobriu o que aconteceu naquela hora,
nem se há de fato um par de galhos em sua testa.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Papo de comadres ( p. I )
As comadres paparicavam:
- Amiiiiga! ficou sabendo do jantar de aniversário do Rosiney Paulete?
- Nãããão, amiga! me contee!
- Você não vai acreditar, amiga, foi o maior bafão!
- Não me diiga!
- Começou tudo bem, amiga, a festa estava linda, glamurosíííssima. Tinham mais de mil convidados na lista!
- Mil?
- Não. Dois mil!
- Oh!
- E ouvi falar que entraram mais de cem pela cozinha e mais de duzentos pelas outras entradas do salão!
- Que horror! Onde já se viu?
- É, mas você ainda não ouviu nada; estava tudo correndo ótimo, até o momento do jantar quando...
- Quando o quêê, amiga?!
- Faltaram guardanapos!
- Nóóó.. guardanapos?
- Guardanapos, para mais de três mil pessoas, amiga! Acredita?
- Ué, mas não eram dois mil?
- Amiiga, você esqueceu que seeempre tem os bicões?
- Correto. Mas e aí?
- Aí os convidados foram à loucura!
- (!)... como assim?
- Quando viram que iam faltar os guardanapos, limparam-se nas toalhas de mesa! E não foi só isso... Quando viram, uns estavam limpando-se nos outros, os seguranças tiveram de intervir!
- E conseguiram acalmar a multidão?
- Não. Aí que REALMENTE começou a baixaria.
- ... (boquiaberta)
- O Rosiney Paulete tentou, de última hora, encomendar os guardanapos, mas, quando eles chegaram, já era tarde demais. Haviam subido nas mesas, entoaram coros em revolta como se fossem hinos; chegaram ao ponto de fazer suas necessidades entre as cadeiras.
- Coitado do Rosiney...
- É, mas ainda não terminou. A comida!A comida foi toda usada para fazerem seus rituais! Da leitoa, foi tirada a cabeça para que usassem como mascara, as pernas como artefatos de adoração. A sobremesa, um pudim lindíssimo de com uvas passas em cima, foi comido por alguns, mas eles não usavam talheres! e se esfregavam no pudim como se ele tivesse algum poder, como se eles quisessem ser possuidos por ele!
- Menina...
- O Rosiney Paulete, coitado, viu sua festa ser destruída por esses animais! Ainda arrancaram o papel de parede do salão e se penduraram em alguns lustres como se fossem árvores. Alguém deles viu o cachorro do Rosiney, o Wesley, e então decidiu jogar para aqueles que estavam em cima dos lustres para que estes brincassem de jogar de um lustre para o outro o coitado do poodle!
- Que selvageria!
- O Rosiney ficou NER-VO-SÍ-SSI-MO,como você sabe, ele considera o Wesley como um filho, e foi defende-lo dos brutos: pegou um garfo e jogou naquele que segurava o cachorro, acertou-o no olho!
- Uau!
(...)
*Fim Parte I
- Amiiiiga! ficou sabendo do jantar de aniversário do Rosiney Paulete?
- Nãããão, amiga! me contee!
- Você não vai acreditar, amiga, foi o maior bafão!
- Não me diiga!
- Começou tudo bem, amiga, a festa estava linda, glamurosíííssima. Tinham mais de mil convidados na lista!
- Mil?
- Não. Dois mil!
- Oh!
- E ouvi falar que entraram mais de cem pela cozinha e mais de duzentos pelas outras entradas do salão!
- Que horror! Onde já se viu?
- É, mas você ainda não ouviu nada; estava tudo correndo ótimo, até o momento do jantar quando...
- Quando o quêê, amiga?!
- Faltaram guardanapos!
- Nóóó.. guardanapos?
- Guardanapos, para mais de três mil pessoas, amiga! Acredita?
- Ué, mas não eram dois mil?
- Amiiga, você esqueceu que seeempre tem os bicões?
- Correto. Mas e aí?
- Aí os convidados foram à loucura!
- (!)... como assim?
- Quando viram que iam faltar os guardanapos, limparam-se nas toalhas de mesa! E não foi só isso... Quando viram, uns estavam limpando-se nos outros, os seguranças tiveram de intervir!
- E conseguiram acalmar a multidão?
- Não. Aí que REALMENTE começou a baixaria.
- ... (boquiaberta)
- O Rosiney Paulete tentou, de última hora, encomendar os guardanapos, mas, quando eles chegaram, já era tarde demais. Haviam subido nas mesas, entoaram coros em revolta como se fossem hinos; chegaram ao ponto de fazer suas necessidades entre as cadeiras.
- Coitado do Rosiney...
- É, mas ainda não terminou. A comida!A comida foi toda usada para fazerem seus rituais! Da leitoa, foi tirada a cabeça para que usassem como mascara, as pernas como artefatos de adoração. A sobremesa, um pudim lindíssimo de com uvas passas em cima, foi comido por alguns, mas eles não usavam talheres! e se esfregavam no pudim como se ele tivesse algum poder, como se eles quisessem ser possuidos por ele!
- Menina...
- O Rosiney Paulete, coitado, viu sua festa ser destruída por esses animais! Ainda arrancaram o papel de parede do salão e se penduraram em alguns lustres como se fossem árvores. Alguém deles viu o cachorro do Rosiney, o Wesley, e então decidiu jogar para aqueles que estavam em cima dos lustres para que estes brincassem de jogar de um lustre para o outro o coitado do poodle!
- Que selvageria!
- O Rosiney ficou NER-VO-SÍ-SSI-MO,como você sabe, ele considera o Wesley como um filho, e foi defende-lo dos brutos: pegou um garfo e jogou naquele que segurava o cachorro, acertou-o no olho!
- Uau!
(...)
*Fim Parte I
domingo, 30 de setembro de 2007
Banho de água fria
Estava sentado no chão de seu quarto enquanto enfileirava alguns livros no armário; enquanto isso, ouvia um disco de Hencock, o grande jazzista, que tocava seu piano harmoniosamente e, ao mesmo tempo, como um louco fora de si.
Hencock parou; o compasso bateria-baixo se mantinha: era sua deixa. Pegou seu violão e cumprimentou a banda, marcou com o pé o ritmo. Rasgou a monotonia estável do compasso em escalas em duas notas.
Depois de algum tempo percebeu: era uma bosta no violão, aliás prometia que ia voltar a fazer aulas já faz 6 meses e ainda nada.
Largou o violão e voltou aos seus livros.
Hencock parou; o compasso bateria-baixo se mantinha: era sua deixa. Pegou seu violão e cumprimentou a banda, marcou com o pé o ritmo. Rasgou a monotonia estável do compasso em escalas em duas notas.
Depois de algum tempo percebeu: era uma bosta no violão, aliás prometia que ia voltar a fazer aulas já faz 6 meses e ainda nada.
Largou o violão e voltou aos seus livros.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Primeiro post: o blog e suas razões
-Porque criar este blog? O que escrever nele? A quem é direcionado?
Bom, tentarei responder a essas perguntas:
1) Criei esse blog para primeiramente por achar necessário por para fora tudo isso que, de tanto tempo está preso em minha garganta, se formou uma cera. Vomitarei essa cera aqui. Segundo: minha (possivelmente - se tudo der certo!) futura profissão tem como um de suas peças fundamentais a aproximação com as palavras e principalmente o bom uso delas, por meio de textos escritos e falados.Bom, tentarei responder a essas perguntas:
2) Escreverei nele o que der na telha, pode ser verdade ou não, pode ser para desabafar, criticar, comentar ou mesmo para inventar histórias - engraçadas ou não - que podem ser, na verdade, um fato.
3) Quem lerá meus textos? Eu realmente não sei... não sei quem gostariade ler isso, nem quem MERECERIA ler isso (auhahua que merda), e nem suportaria lê-lo. Posso escrever para mim mesmo.
Bom, acho que até agora eu não falei nenhuma novidade, mas foda-se, começarei a escrever algumas coisas ( que pretendo serem) boas.
3) Quem lerá meus textos? Eu realmente não sei... não sei quem gostariade ler isso, nem quem MERECERIA ler isso (auhahua que merda), e nem suportaria lê-lo. Posso escrever para mim mesmo.
Bom, acho que até agora eu não falei nenhuma novidade, mas foda-se, começarei a escrever algumas coisas ( que pretendo serem) boas.
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